Piriguetes e Pururucas

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A piriguete quase todo mundo já conhece. Ela é jovem, exala sensualidade, abusa dos decotes, do comprimento da saia e da marquinha de biquini, o salto sempre muito alto e a calcinha com certeza deve ser do tipo micro, e por onde ela passa os homens babam, derrubam copos de bebida, perdem a concentração, afinal, a piriguete de verdade é um convite sexual, é inevitável esbarrar com ela e não ter pensamentos libidinosos, a piriguete sempre nos parece uma mulher mais facinho, já está pronta, está a fim e não tem conversa fiada. Pobres meninas que não conhecem o poder de seduzir com sutilezas, de despertar desejos num homem apenas com um certo olhar malicioso. Com alguma sorte ainda terão tempo de acordar e mudar seu estilo de vida, se auto valorizar e se tornar mulher de verdade. Às vezes o tempo passa e elas não acordam, daí evoluem de piriguete para pururuca.

A pururuca geralmente já passou dos 30, pode ser do tipo solteirona, ou já tem um histórico de casamentos e filhos. Na maioria dos casos a pururuca já gastou uma grana preta para repaginar o visual, fica fácil identificar em suas curvas uma série de lipos e um tradicional peitão de silicone. Os decotes ficam mais abusados, o gloss engrossa os lábios, ela adora vodca com energético, não vai ter dúvida na hora do dá ou desce, e as atitudes são sempre as mesmas das piriguetes,  flerte descarado, roupas demasiadamente sensuais e quase sempre um cheiro de  creme hidratante com sexo no ar, resumindo, um buffet completo.

Enfim, não é crítica, é constatação. Existem mulheres e homens para todos os gostos, e cada um pode ser feliz do seu próprio jeito. Entre piriguetes e purucas prefiro as mais básicas, nada vulgares e em algumas situações até taxadas de sem graça, não me importo, afinal, qualquer saladinha light, com uma boa pitada de “sall”  sempre fica irresistível.

Obs.: um agradecimento especial às amigas “purucas do bem” que me inspiraram neste post. Valeu, pururucas!

Me dê ouvidos!

gengibre

Como eu já escrevi outro dia, nem sempre sobra tempo ou inspiração para textos mais trabalhados, etc. Tenho utilizado com frequência o site Gengibre, um lugar onde posso expor minhas idéias através da voz, e você pode me ouvir aí na sua casa, que tal?

Lá você pode deixar mensagens através do celular, que tem um custo de ligação local, mas também pode utilizar o microfone básico do seu próprio computador e registrar suas idéias sonoras gratuitamente, sem muita burocracia. Pode também postar mensagens e enviar diretamente por e-mail para alguém que você deseja.

Daí você pode me perguntar, mas que graça tem isso?!?…rs. Só mesmo experimentando. É pena que o WordPress não aceita esse tipo de aúdio, senão vocês poderiam me ouvir aqui mesmo no blog. Enfim, se você gosta um pouco de internet e novidades, vale a pena conferir,  é provável que se torne um “gengibreiro”, mas se não gostar, pelo menos me dê um pouco de audîência clicando no link abaixo:

www.gengibre.com.br/perfil/sall

Boas vibrações!!!

O primeiro beijo

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Hoje eu passava de carro por uma rua da cidade, quando avistei um jovem casal num beijo cinematográfico, daqueles que só acontecem em duas situações, ou era uma reconciliação, após um longo período de briga, abstinência e saudade, ou então tratava-se de um primeiro beijo, e primeiro beijo é tudo de bom.

Não estou falando do beijo que acontece atrás de um trio elétrico em Salvador, nem daquele beijo na rave, é claro que ambos tem a sua importância, e você pode até vir a se casar com alguém que você beijou numa dessas situações, mas um primeiro beijo daqueles após um filme no cinema, às vezes somente no final do primeiro encontro, quando o carro já está estacionado em frente a sua casa e basta apenas dizer boa noite, e os olhos ficam perdidos como que perguntando, “e aí, posso te beijar?”, daí vocês inventam de se beijar e beijam. Inesquecível.

Ô vida boa, o sapo caiu na lagoa e eu percebo que esqueço de alguns lugares, pessoas e detalhes, esqueço a cor de uma roupa, esqueço de uma briga boba, esqueço de alguns sorrisos e também de algumas lágrimas, mas jamais esqueço aquele primeiro beijo, quando as línguas ainda nem se entendiam direito…

Ossos do ofício

Às vezes fico muito ocupado, noutras simplesmente me falta inspiração, tem ainda os momentos em que prefiro ficar calado, e no restante do tempo aproveito para tirar um cochilo. Fora todas essas correrias, quando não estou aqui, estou por aí,  adivinha fazendo o quê?

microfone