A piriguete quase todo mundo já conhece. Ela é jovem, exala sensualidade, abusa dos decotes, do comprimento da saia e da marquinha de biquini, o salto sempre muito alto e a calcinha com certeza deve ser do tipo micro, e por onde ela passa os homens babam, derrubam copos de bebida, perdem a concentração, afinal, a piriguete de verdade é um convite sexual, é inevitável esbarrar com ela e não ter pensamentos libidinosos, a piriguete sempre nos parece uma mulher mais facinho, já está pronta, está a fim e não tem conversa fiada. Pobres meninas que não conhecem o poder de seduzir com sutilezas, de despertar desejos num homem apenas com um certo olhar malicioso. Com alguma sorte ainda terão tempo de acordar e mudar seu estilo de vida, se auto valorizar e se tornar mulher de verdade. Às vezes o tempo passa e elas não acordam, daí evoluem de piriguete para pururuca.
A pururuca geralmente já passou dos 30, pode ser do tipo solteirona, ou já tem um histórico de casamentos e filhos. Na maioria dos casos a pururuca já gastou uma grana preta para repaginar o visual, fica fácil identificar em suas curvas uma série de lipos e um tradicional peitão de silicone. Os decotes ficam mais abusados, o gloss engrossa os lábios, ela adora vodca com energético, não vai ter dúvida na hora do dá ou desce, e as atitudes são sempre as mesmas das piriguetes, flerte descarado, roupas demasiadamente sensuais e quase sempre um cheiro de creme hidratante com sexo no ar, resumindo, um buffet completo.
Enfim, não é crítica, é constatação. Existem mulheres e homens para todos os gostos, e cada um pode ser feliz do seu próprio jeito. Entre piriguetes e purucas prefiro as mais básicas, nada vulgares e em algumas situações até taxadas de sem graça, não me importo, afinal, qualquer saladinha light, com uma boa pitada de “sall” sempre fica irresistível.
Obs.: um agradecimento especial às amigas “purucas do bem” que me inspiraram neste post. Valeu, pururucas!