Dia Nacional do Samba

São tantos anos e noites mal dormidas pelo samba que em muitas ocasiões bate um cansaço e um certo desânimo com a trajetória. Se eu disser que é só algeria estou mentindo…rs, mas aprendi que muito mais importante que buscar a fama ou sucesso na música, vivenciar e sentir o samba é algo muito maior. Ainda me lembro dos meus primeiros pagodinhos, gravando fitas k7 pra decorar Zeca, Fundo de Quintal e outros bambas, já se vão uns incríveis 20 anos da minha vida e cada vez que chego numa roda de samba, num pagode de boteco ou num palco da vida, a emoção ainda me abraça e me deixa feliz demais, é sempre assim.

Nesse dia nacional do gênero eu só posso agradecer! Muito obrigado pelas alegrias, pelos trocados no bolso, o suor derramado, pelas conquistas, pelas viagens e portas abertas, pelos amigos todos, pelos sonhos realizados e também por aqueles que foram apenas sonhados. Muito obrigado pelo amor que carrego no peito por tudo que o samba já me trouxe nessa vida. Seguirei cantando, cultivando e cativando pelo samba. Sempre terei pelo samba e pela batucada um amor que não se explica, apenas se vive. Sempre terei o samba como um ente querido.

 Salve o samba!

Foto: Pagode de Mesa do Terra Brasil em 15/09/2002 pela amiga Flavinha.

Sobre o amor, tecnicamente falando.

Ah, o amor…ele pode variar de tamanho e intensidade, nós sabemos disso. Tudo vai depender do momento, das circunstâncias, do alvo, da pessoa a quem dedicamos nosso sentimento e nossas horas de sono, e da forma como entregamos ou absorvemos esse sentimento.

Tecnicamente falando o amor pode ser encontrado nos tamanhos P, M, G e XG, e ainda pode ser flexível e expansível, ou seja, aumentar de tamanho e forma, independente do tamanho original da peça.

Portanto, se a sua história de amor acabou ou se um projeto de vida ao qual você se dedicou de verdade acabou não acontecendo, não há muitas receitas para lhe dizer siga em frente, a gente simplesmente tem que seguir, mas o que posso dizer é que se você investiu amor na relação, na pessoa ou no projeto, mesmo que nem tenha sido do tamanho P, pode ter sido até uma amostra grátis, mas se você investiu amor, você fez a sua parte!

Give love a chance!

A felicidade ON e OFF

Desconectar. Um verbo difícil de se conjugar nos dias de hoje, na verdade o que mais se vende na mídia é justamente o contrário: conecte-se! Gosto de tecnologia e também sou um prossional da área de comunicação, portanto, fica praticamente inviável eu optar por ficar off, mas penso que existem maneiras e maneiras de se cultivar um vida digital saudável ou não.

Conheço muitas pessoas que preferem não fazer parte de quase nada que diz respeito à nova realidade virtual, ou seja, mesmo tendo conhecimento não se interessam por redes sociais como Facebook, Twitter, Skype, Orkut ou qualquer outra coisa do gênero, basicamente usam o e-mail e olha lá. Na maioria dos casos são pessoas que não tem paciência para tecnologia e também não tem paciência para o monte de bobagens que o mal uso dessas ferramentas pode provocar. Então, pensando por esse lado, acredito que aqueles que conseguem viver afastados das mídias sociais e ainda assim tem bons contatos profissionais, bons amigos e boas festas de vez em quando, levam uma vida muito mais tranquila, com poucos amigos reais e quase nenhum virtual, eles tem menos exposição da vida privada e as notícias, fofocas e telefones sem fio, que existem desde que o mundo é mundo, só se espalham num pequeno círculo de pessoas.

Já aqueles que não conseguem se manter longe, nem falo dos que estão com alguma patologia digital, falo de gente como eu ou você, que acessa as redes cotidianamente para saber se tem novidades ou não, para ver se alguém lembrou de você, etc, para essas pessoas minha sugestão é que usem a internet apenas para conectar e não para complicar, ou seja, se quero falar com alguém sobre um assunto pessoal ou íntimo no Facebook ou Twitter, sobre ontem à noite ou algo que não diz respeito à outras pessoas, devo ser prudente e mandar uma mensagem privada e jamais expor o assunto num comentário que todos podem ver. Sei que é mais prático e mais rápido, e a proposta das redes sociais é exatamente essa, interação, mas tenho acompanhado coisas bizarras entre amigos no Facebook e Twitter e acho que a noção de algumas pessoas entre a vida privada e a vida digital acaba se confundindo e gerando muitos problemas. Sem querer saber de nada eu acabo sabendo de um monte de coisas…rs, tá tudo lá.

Resumindo, conectar-se nos dias de hoje é fundamental e não se discute, isso se você considera a interação com diversas pessoas como algo importante para sua vida ou atividade profissional, mas se você vive bem com um celular modelo antigo da BCP funcionando e uma caixa postal de e-mail do BOL, pode se considerar privilegiado pelos momentos de silêncio nessa guerra. Seja lá como for, a felicidade também pode ser encontrada no mundo digital, mas jamais poderá se concretizar se você não estiver de fato conectado com o seu mundo e sua vida real.

Boas vibrações!

A corrente do bem – Faça parte!

Faz algumas semanas vi uma entrevista com a atriz Drica Moraes, que passou recentemente por quimioterapia devido a Leucemia e estava lá toda contente por ter conseguido um doador anônimo, já que na família dela ninguém era compatível. Fiquei emocionado. Uma alegria tão simples de ser alcançada se um número maior de doadores voluntários ajudasse. Há tempos tenho vontade de ajudar, e depois de ter lido um post bem bacana no Blog da Mafê, tomei a iniciativa e fui. Acabo de voltar do Hemocentro e estou me sentindo feliz na plenitude, e ainda nem ajudei de fato…rs. Ainda não fiz a doação exatamente, apenas doei umas gotinhas para fazer parte de um cadastro nacional, em algum momento nessa vida meu telefone vai tocar e, se tudo correr bem, poderei salvar uma vida. Quer felicidade maior que essa?

O restante do texto abaixo foi todo copiado do blog da Mafê, com informações que interessam à todos. Tire suas dúvidas e ajude se tiver condições, você pode se cadastrar para ser um doador ou simplesmente multiplicar a informação. Com certeza essa nossa corrente do bem fará toda a diferença!

  • Mais de 1.200 pacientes aguardam por um doador de medula no Brasil
  • 30% é a chance de compatibilidade de um doador NA FAMÍLIA
  • Ou seja, 70% das chances de um doador estão em pessoas estranhas
  • Para ser doador, basta coletar uma amostra de sangue num HEMOCENTRO e se cadastrar.
  • Você precisa ter entre 18 e 55 anos
  • Se um dia você for compatível com alguém que necessita, será chamado, por isto mantenha sempre seu cadastro atualizado, isto pode levar anos até.
  • O procedimento do transplante é simples, não há TROCA DE ORGÃOS, pontos, nada. Entenda tudo, aqui.

Divulgue, mas vá se cadastrar, ou nem divulgue se não quiser, MAS CADASTRE-SE.

Se das mais de 1.000 pessoas que entraram aqui, 50 se cadastrem como doadoras e destas 50, houver 0,000000001% de chance de uma delas ser compatível com algum dos 1.200 pacientes no aguardo, A GENTE SALVOU UMA VIDA.

Deu pra entender a importância deste simples post?

Links importantes:

Caso já seja um doador, atualize seus dados aqui:  Santa Casa de SP/ HEMOCENTRO

Além de doador apoie a Ass. de Medula Óssea AMEO

Faça um pré cadastro on line

ABRALE -Assc. Brasileira de Linfoma e Leucemia

INCA – Inst. do Cancer

Sociedade Brasileira de Medula Óssea

Hemocentros:

ATENÇÃO:  Para Ser doador de Medula em SP o serviço é feito apenas na SANTA CASA.

Para doação de medula em sua cidade/Estado : Veja relação Aqui: ABRALE

Campinas

Santa Casa de SP

Fundação Pró -Sangue Sp

Em todo Brasil

Teoria do sucesso

Aos 2 anos de idade sucesso é: conseguir andar.

Aos 4 anos sucesso é: não fazer xixi nas calças

Aos 12 anos sucesso é: ter amigos

Aos 18 sucesso é: ter carteira de motorista

Aos 20 sucesso é: fazer sexo

Aos 35 anos sucesso é: dinheiro

Aos 50 anos sucesso é: dinheiro

Aos 60 anos sucesso é: fazer sexo

Aos 70 sucesso é: ter carteira de motorista

Aos 75 sucesso é: ter amigos

Aos 80 sucesso é: não fazer xixi nas calças.

Aos 90 anos sucesso é: conseguir andar.

Simples assim…

[obs: texto recebido via e-mail, autor desconhecido]

O tempo, jóia rara.

O vento sopra forte aqui em minha janela e quando percebo já é outro Natal, outro Reveillon, outro tudo de final de ano novamente. Não é apenas impressão minha, é de quase todo mundo, 365 dias hoje passam muito mais depressa que antigamente. É a velocidade da internet, a validade muito curta de quase tudo, desde os alimentos até os amores, tudo parece perecer em pouco tempo. Daí me pergunto se há uma receita para se viver melhor, se viver mais a vida, aproveitar a família, os amores, os amigos e o dinheiro que às vezes ganhamos a duras penas.

Pensei, pensei, pensei…não há receita. Acredito que quanto mais a gente se preocupa em planejar para aproveitar a vida, aí é que não aproveitamos, pois como já disse algum poeta, “a vida é o que acontece enquanto fazemos planos para o futuro”. É claro que um pouco de prudência e planejamento sempre vai bem, é necessário para tudo nessa vida, inclusive para vivê-la com intensidade, mas aos poucos vou deixando de fazer muitos planos para o futuro, vou me desapegando de coisas e sentimentos, vou vivendo e usufruindo do que está próximo de mim e muitos vezes deixei passar batido, vou pagando uma conta de cada vez, apenas a do mês vigente, mês que vem é outro papo…rs, e assim vou seguindo numa velocidade um pouco mais reduzida. Eu sempre levei a vida em alta velocidade, trafegando pela expressa da marginal a mais de 120 por hora, agora estou na pista local, onde o limite é menor, em breve estarei andando calmamente pela calçada, e com certeza devo chegar a algum lugar, pois devagar também é pressa. Será?

Boas vibrações!

Arrebatamento

E de repente está tudo assim…tão diferente. O meu olhar diante de um filme no cinema ou na tv, meus ouvidos para quase todo tipo de canção, meu olfato para cheiros sensíveis nacionais e importados, meus olhos diante de uma vitrine no shopping, meus sábados, meus domingos, minhas horas de ociosidade compartilhada, as xícaras de café, meu café da manhã na padaria, minha libido por volta da uma da tarde, minhas viagens embaixo do chuveiro, o cheiro dentro do meu carro, meus pensamentos voando durante o trânsito caótico, minhas lembranças do passado, minhas expectativas de futuro, minha opinião sobre filhos e crianças, meus projetos de consumo, minhas vontades de sábado à noite e aos domingos pela manhã, minha relação com meu telefone celular.

De repente está tudo assim…tão diferente. Minhas dores nas costas, meus ombros, meus pêlos, minha pele, meu sexo, o meu gosto por massagens carinhosas, por intimidade sem vergonha, por carícias descaradas, a minha tranquilidade em ficar despido de roupas e pudores, meus amores que vieram antes, os amores que talvez venham depois, a vontade de ver o mar e ficar ali na areia, o desejo de talvez parar com tudo, de continuar, de começar ou recomeçar coisas da vida, desejo de fugir daqui, do lugar e das pessoas, simplesmente fugir, tá tudo assim tão diferente…o caminho de todo dia, o passeio no shopping, a rotina diferente, os pensamentos confusos, a angústia solitária e o sorriso nos lábios com lembranças pra lá de safadas, tudo tão diferente agora…as oportunidades perdidas, as palavras ensaiadas e nunca ditas, a paz intocada da minha casa, as coisas na estante, meu sofá, o lençol, as fronhas, o travesseiro, minha cama, minha vida…já não tenho dúvidas, está tudo assim tão diferente e nada mais será como antes, desde o dia em que você passou por aqui.

Por falar em comparação…

Postado originalmente no blog da Rosana Hermann .

Todos os direitos reservados.

“Se você tem comida na sua geladeira, roupa no corpo, um teto sobre sua cabeça e um lugar para dormir, você é mais rico que 75% do mundo. Se você tem dinheiro no banco, na  carteira e tem algum trocado, você está entre os 8% mais ricos do mundo.

Se você acordou esta manhã com mais saúde do que doença, você foi mais abençoado do que um milhão de pessoas que não sobreviverão esta semana.

Se você nunca viveu o perigo da guerra, a agonia da prisão ou da tortura, ou as horríveis dores da fome, você tem mais sorte do que 500 milhões de pessoas que estão vivas e em sofrimento.
Se você consegue ler esta mensagem, você é mais afortunado do que 3 bilhões de pessoas no mundo que não conseguem ler nada. “

Na área

O momento OFF LINE já se foi, foi apenas uma pausa para reflexão e descanso. Estou muito bem, obrigado, e já voltei a ser um ser ON LINE, porém momentaneamente sem inspiração literária. Na verdade, o que eu venho buscando nesse momento é ter o distanciamento ideal da minha própria vida, para poder eu mesmo me dar alguns conselhos.

Porque pensando bem é assim mesmo que funciona, quando estamos de fora, todos nós temos alguma capacidade de dar conselhos e de apontar outras alternativas quando um amigo nos procura e pede ajuda ou uma simples opinião. Olhar sobre outro ponto de vista e tentar uma certa imparcialidade com certeza ajuda. Todo mundo tem pelo menos um “eu acho que…”, e eu sempre tenho vários pra quase todos que me procuram…rs. Sendo assim, vou me procurar e ver o que eu tenho pra dizer pra mim mesmo, algo como, o que eu faria se eu estivesse no meu lugar.

Boas vibrações para todos!